Além da Vida, de Clint Eastwood

Após um ano em que o Brasil se propôs a homenagear o ícone do espiritismo Chico Xavier, o renomado Clint Eastwood resolve trabalhar o assunto com o roteiro de Peter Morgan. Esse tema é pano para várias mangas e essa é a impressão que fica num certo ponto do filme quando tudo aparenta não ter mais fim. E é aí que começa o erro. O roteiro cria armadilhas que foi difícil não cair, se tornando previsível demais o encontro dessas três pessoas “tocadas pela morte”, como bem diz o slogan no pôster.

Sim, há seus momentos emocionantes, cenas que dão nó na garganta, especialmente quando é o jovem Frankie McLaren que está em cena. Afinal, estamos falando de ninguém menos que Clint Eastwood. O diretor repete um trabalho morno, assim como foi em ‘Invictus’, mas ainda superior a muitos trabalhos que vemos por aí. Destaque para a cena do tsunami e o excelente trabalho de efeitos visuais a ela aplicada.


7 Comentários on “Além da Vida, de Clint Eastwood”

  1. Wally disse:

    Foi até generoso. Teve gente descendo o pau. Uma pena. =(

  2. brennobezerra disse:

    Gostei muito do trailer, mas os últimos filmes de Clint me decepcionaram.

  3. Mayara Bastos disse:

    Mesmo com as ressalvas, deve valer, pelo menos essa “transição” de gênero do Clint.

  4. fiquei muito interessado por esse longa do Clint quando vi o trailer. Infelizmente ainda não tive tempo de conferir, mas irei corrigir isso logo mais.

  5. Natalia Xavier disse:

    Impressionante a cena do Tsunami nao?
    Eu acho que é meio obvio mesmo que os tres personagens iriam se cruzar, mas nao acredito que Peter Morgan tenha caido numa armadilha. Acho que a ideia era montar algo que nao nos surpreenda no fim, mas que tenha uma historia interessante num todo. Bem verdade que isso é coisa que estamos mal acostumados, em se tratando de Eastwood, ne?

    Mta gnt odiou o filme, eu achei bem interessante…

    Abs!

  6. Weiner disse:

    Estou especialmente curioso quanto a este filme, me parece ser um drama forte. Gosto bastante do tema e certamente Eastwood deve me agradar aqui – já que A troca e Invictus, os últimos, eu não engoli.


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